Sistema Financeiro Nacional e a Economia Verde
Estudos do GVces e FEBRABAN analisam caminhos para alavancar a transição do Brasil para uma economia verde. Acesse as publicações, faça download, compartilhe! 14/03/2017Riscos e oportunidades associados ao capital natural para o setor financeiro (2016)
Este relatório tem como objetivo analisar os riscos e oportunidades de operações financeiras em setores de uso intensivo de capital natural, identificando tendências, avanços e desafios para o controle do desmatamento em cadeias produtivas da soja, madeira e óleo de palma, apontando riscos e oportunidades de operações com estes setores pelo setor bancário, visando conciliar o fortalecimento da agropecuária com critérios de responsabilidade socioambiental.
Financiamento da Recomposição Florestal (2016)
Este relatório tem como objetivo analisar a viabilidade econômico-financeira de modelos selecionados de financiamento para atividades de recomposição florestal no Brasil. O estudo considera, para fins de escopo, os estados de São Paulo, Paraná e Mato Grosso e as atividades produtivas de pecúaria, cana-de-açúcar e soja. Além disso, foi considerado também o enfoque da agricultura familiar em sistema de multicultivo.
Para alcançar o objetivo proposto, foram construídos modelos econômico-financeiros para avaliar o impacto de atividades de recomposição florestal no fluxo de caixa das atividades produtivas, considerando suas respectivas rentabilidades. Como premissa para esses cálculos, optou-se por considerar apenas atividades de recomposição florestal sem uso econômico, ou seja, não contabilizando eventuais receitas adicionais.
Edificações sustentáveis e eficiência energética (2016)
Este relatório tem como objetivo apresentar um conjunto de propostas para que o Sistema Financeiro Nacional (SFN) tenha condições de expandir o montante de recursos destinados ao financiamento de projetos que promovam a eficiência energética. Por eficiência energética entende-se conservação e uso racional de energia por meio de medidas de iluminação, de climatização (aquecimento e refrigeração) e envoltórias (ventilação natural e isolamento térmico). Inclui-se neste conceito a geração de energia por meio de fontes renováveis. O estudo se propõe, também, a subsidiar melhorias em mecanismos financeiros existentes ou a criação de novos instrumentos voltados para o financiamento dos projetos citados.
O estudo considera, para fins de escopo, o financiamento para (i) edificações sustentáveis novas, (ii) projetos de retrofit em edificações existentes e (iii) aquisição e implementação de sistemas de painéis solares fotovoltaicos de forma isolada. Dentre essas categorias, estão incluídas implantações de projetos por parte de pessoas físicas e/ou jurídicas, edificações do tipo residencial e/ou comercial, abrangendo nesta última categoria empreendimentos imobiliários tais como prédios de escritórios, centros comerciais, shoppings, hotéis, escolas, entre outros. Estão fora do escopo desse estudo as plantas industriais.
Este estudo tem por objetivo propor uma metodologia para identificação dos recursos do Sistema Financeiro Nacional (SFN) para a Economia Verde (EV) – segundo definição da UNEP (United Nations Environmental Programme). O escopo de análise foi expandido em relação ao estudo de 2014, incluindo os montantes alocados em setores potencialmente causadores de impacto ambiental, que são setores com potenciais impactos positivos e/ou negativos, e que em ambos os casos, a gestão de risco socioambiental é fundamental, seja para minimizar impactos negativos ou potencializar impactos positivos.
Green Bonds (2015)
O estudo visa contribuir para a discussão sobre as oportunidades e os limites para o desenvolvimento de um mercado de Green Bonds no Brasil, a exemplo da experiência internacional.
A pesquisa contou com revisão bibliográfica, entrevistas com participantes internacionais do mercado de Green Bonds e com organizações no Brasil envolvidas com mercado de capitais, reflexões com membros da FEBRABAN participantes do Grupo de Trabalho organizado e reflexões da equipe GVces.
A primeira parte do relatório apresenta as características de Green Bonds, de acordo com o observado no mercado internacional, a segunda discute as características do mercado brasileiro de dívida corporativa e os desafios para se desenvolver, no Brasil, um mercado para títulos verdes seguindo a experiência internacional. A terceira parte traz as conclusões e propostas para o desenvolvimento desse mercado no Brasil.
Cotas de Reserva Ambiental (CRA) (2015)
O estudo visa contribuir para a discussão sobre as oportunidades e os limites para que as Cotas de Reserva Ambiental (CRAs) possam se configurar como valores mobiliários ofertados publicamente, atraindo o interesse de investidores que não estejam direta e operacionalmente interessados em compensar déficit de Reserva Legal.
São apresentadas experiências internacionais de desenvolvimento de mercados com fins ambientais, mas sugere-se maior aprofundamento em estudos posteriores para que o aprendizado ocorrido nesses outros mercados possa oferecer subsídios ao processo de reflexão de políticas públicas envolvendo esse tema no Brasil. Historicamente no Brasil, a conciliação da atividade produtiva do agronegócio com aumento da cobertura vegetal no Brasil tem sido um desafio econômico. É preciso desenvolver mecanismos financeiros que viabilizem a convergência dessas duas agendas e que considerem aspectos ambientais nos mecanismos de formação de preços. As CRAs representam uma importante oportunidade de atrair capital privado, em larga escala, para o agronegócio e para a agenda florestal e de serviços ecossistêmicos brasileira. Outros países avançaram em agendas com desafios semelhantes, trazendo os mercados financeiros como parceiros.
O Sistema Financeiro Nacional e a Economia Verde: Alinhamento ao Desenvolvimento Sustentável (2014)
Esta é a primeira publicação lançada pelo GVces e pela FEBRABAN no contexto da iniciativa do PNUMA sobre economia verde. Ela reúne três estudos. O primeiro examina os ambientes legislativo e regulatório, e as políticas públicas que tratam dos temas socioambientais relativos ao setor financeiro. O segundo estudo apresenta um primeiro levantamento dos volumes já alocados pelo setor financeiro para a Economia Verde e propõe uma metodologia para identificar e monitorar este fluxo de recursos. O terceiro examina dois importantes segmentos da economia brasileira e seu processo de transição para a Economia Verde, as energias renováveis e a agropecuária.